Mesmo na era dos streamings, locadora é uma relíquia em Curitiba

Depois de quase uma década da explosão do streaming, cidade ainda guarda esse tipo de relíquia

Por Sara Erthal

Mesmo na era dos streamings, locadora é uma relíquia em Curitiba
Mesmo na era dos streamings, locadora é uma relíquia em Curitiba
Reprodução/Band

Depois de quase uma década da explosão do streaming, Curitiba ainda guarda esse tipo de relíquia para os amantes do cinema que vivem na cidade. A videolocadora do Sidney é uma das poucas sobreviventes na era do streaming. E faz um sucesso danado.

“Muito saudosismo, muita gente vem aqui e 'nossa uma locadora, quanto tempo', passa na rua, vê uma locadora aberta, entra, visita e até se emociona", disse Sidney Gemoski, proprietário da locadora.

Com o passar dos anos a loja precisou se reinventar e hoje ocupa um nicho específico no mercado. Atende clientes como Carlos, cinéfilo convicto desde os tempos do videocassete.

“Eu lembro que eu trabalhava numa empresa que tinha dois consórcios, ou um videocassete ou uma moto. Eu peguei o videocassete porque adorava cinema, sempre gostei. Eu venho aqui escolho um filme, vou lá em casa e assisto, às vezes chamo minha mulher para assistir junto, um evento que está se perdendo infelizmente, mas eu tento manter", disse Carlos Darif.

O mercado de locação de filmes já foi muito lucrativo no Brasil. As primeiras lojas abriram no início dos anos 80, com os antigos VHS. O auge das locadoras se deu na década de 90, com a chegada dos dvds. Procurar um filme na prateleira era tradição de muitas famílias.

A pirataria sem controle na era dos DVDs foi o começo do declínio das locadoras. Depois veio o filme on demand pela internet - direto na tv de casa.

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