Mercado de intercâmbio volta a ficar aquecido mesmo com variante ômicron

Avanço da vacinação anima empresas do setor, que projetam crescimento para 2022

Por Tiago Prudente

A diminuição das restrições para viagens reaqueceu o mercado no Brasil de intercâmbio com o exterior. Agências preveem crescimento nas vendas em 2022.

“As fronteiras fechavam e abriam de novo. Então a gente não tinha expectativa de quando ia voltar, se ia voltar rápido. A gente até achou que não ia conseguir viajar agora em janeiro”, relembra Giovanna.

Com embarque confirmado, elas precisam seguir algumas exigências: apresentar comprovante de vacinação e o teste PCR negativo.

Em agosto de 2021, as empresas de intercâmbio sentiram um crescimento, ainda tímido, da procura pelas viagens. Em média, um pacote de um mês no exterior, sem o custo das passagens, sai por R$ 15 mil.

A alta do dólar, diminuição da renda das famílias e o fechamento de escolas internacionais também afetaram a recuperação do segmento de intercâmbios.

Para 2022, essa expectativa é muito positiva. O avanço da vacinação é que traz essa perspectiva, mesmo diante do avanço da variante ômicron. Uma empresa espera o crescimento de 30% em comparação a 2019, antes da pandemia.

“Mesmo com a ômicron, o volume de embarques está bem de acordo ou quase igual ao de 2019”, analisou o empresário José Carlos Hauer.

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