Acidentes com panelas de pressão podem ser fatais, semelhantes até a uma bomba, mas com alguns cuidados, as explosões podem ser evitadas. Gabriela Lambert, cozinheira profissional, chega a usar três panelas de pressão ao mesmo tempo para preparar uma média de 60 marmitas por dia. Mas a cozinheira toma um cuidado simples na hora de cozinhar: as panelas têm o selo do Inmetro.
O selo, que fica na embalagem, garante que a panela foi testada e está de acordo com normas de segurança. Além dele, um item é fundamental para evitar acidentes: o pino de segurança. Se a válvula quebra, é o pino que permite a liberação da pressão.
“Com a borrachinha você sabe o que fazer, né? Com a borrachinha eu sei tudo, quando ela está ficando ressecada a gente tem que trocar imediatamente, mas e a válvula?”, questiona a cozinheira. Marcos Guerson Jr, superintendente do IPEM de São Paulo, explica o que fazer neste momento.
“Se parou de apitar, desliga o fogo e veja o que aconteceu, porque pode causar uma explosão”, diz. Muitos, incluindo Gabriela, perguntam se é preciso colocar embaixo d'água para esfriar e se é certo fazer isso.
“Não é recomendável. Sabe por quê? Porque você tá dando um choque térmico na sua panela, tá danificando a estrutura dela e vai gerar amassados e pode exigir uma reparação”, afirma Marcos.
Caso a panela de pressão dê problemas, Marcos sugere levá-la a uma autorizada. “Precisou reparar a panela, leva numa autorizada pra garantir que aquele padrão de segurança vai ser seguido, porque se você levar numa feira, por exemplo, você não vai ter essa garantia”, conclui.