Médico acusado de facilitar execução é investigado por ligação com o PCC

Alexandre Pedroso Ribeiro permanece preso acusado de co-autoria em assassinato

Por Rodrigo Hidalgo

O médico Alexandre Pedroso Ribeiro, preso acusado de facilitar a entrada de criminosos que executaram um homem no Guarujá, no litoral de São Paulo, está sendo investigado por uma suposta ligação com megatraficantes do pcc. 

O Guarujá é um lugar estratégico para as ações do PCC. Aqueles que não cumprem as ordens da facção podem ser levados ao chamado " tribunal do crime". A polícia acredita que foi o que aconteceu com Gilianderson dos Santos que não tinha antecedente criminal.

Baleado nas costas ele foi tratado por dois dias e se recuperou no maior hospital da cidade. Quando recebeu alta médica acabou assassinado por dois criminosos que tiveram a entrada facilitada na unidade de saúde.

O médico ortopedista Alexandre Pedroso Ribeiro permanece preso acusado de co-autoria no assassinato.  Segundo testemunhas, o médico que é conhecido na cidade não estava de plantão no dia do crime, e demonstrava comportamento estranho, pressionando os colegas do hospital a darem alta para o paciente.

A acusação de envolvimento com o crime organizado contra o médico não foi surpresa para a polícia. Em outubro do ano passado, houve uma apreensão de mais de sessenta quilos de cocaína e crack na casa de Alexandre. 

Alexandre é suspeito de participar de um esquema de lavagem de dinheiro do megatraficante André Oliveira Macedo, o André do Rap. O criminoso saiu pela porta da frente da cadeia em outubro de 2020 beneficiado por um habeas corpus do então ministro do STF, Marco Aurélio Mello e desde então nunca mais foi visto.

O médico também foi investigado por suposta ligação com outro grande criminoso do PCC, o cabelo duro, assassinado há quatro anos.

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