Medicamentos como antibióticos e analgésicos estão em falta nas farmácias

Os baixos estoques são consequência da guerra na Europa e da política de isolamento da China

Por Maiara Bastianello

Em São Paulo, o cenário é o mesmo em diversas farmácias: faltam xaropes e antibióticos pediátricos, além de antialérgicos e analgésicos. Uma das estratégias dos clientes tem sido deixar as receitas aguardando a chegada de novos lotes dos medicamentos. 

Os baixos estoques são consequência da guerra na Europa e da política de isolamento da China, de onde vem a maioria dos insumos para fabricação dos medicamentos.

Para tentar driblar o problema, farmacêuticos sugerem o uso de genéricos e de medicamentos manipulados.

Em São Paulo, 98% dos farmacêuticos relatam desabastecimento. Índice quase igual ao do Paraná (97,7%). No Rio de Janeiro, o conselho regional de farmácia vê o cenário com extrema preocupação e diz que há remédios esgotados ou com baixo estoque em diversas cidades. Não há prazo para uma solução.

“O Brasil precisa ser responsável por uma parte dos seus insumos farmacêuticos, para que não se crie essa dependência de outros países, onde a gente não sabe o que pode acontecer” afirma Danyelle Marini, diretora-tesoureira do CRF-SP.

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