Contradições em depoimentos marcam investigação da morte de MC Kevin

Polícia Civil quer analisar mensagens de celular para averiguar fatos

Da Redação, com Jornal da Band

A Polícia Civil do Rio de Janeiro encontrou várias contradições em depoimentos sobre a morte do funkeiro MC Kevin, ocorrida no último domingo (16). As informações são do Jornal da Band.

Os depoimentos de pelos menos cinco testemunhas que estavam no hotel em que MC Kevin estava hospedado, na zona oeste do Rio, foram marcados por contradições.

A modelo Bianca Dominguez estava tendo relações sexuais com Kevin e VK quando um terceiro amigo, Jhonatas Cruz, entrou no quarto para entregar preservativos. A mulher contou aos investigadores que estava na varanda sozinha com Kevin, e quando virou a cabeça, já viu o cantor passando a segunda perna sobre o parapeito da sacada. Depois, viu apenas metade do corpo dele através do vidro do parapeito.

O MC teria tentado pular da varanda do quinto para a do quarto andar - uma distância de aproximadamente 3,5 m.

Também chamaram a atenção da Polícia as versões apresentadas sobre quem teria alertado Kevin sobre a esposa estar à procura dele. No depoimento de Bianca, ela fala que Jhonatas entrou no quarto pela segunda vez e disse: ‘Estão vindo aí, vai moiá’. E Vitor Fontenele, o VK, disse para Kevin sair pois ia dar problema.

Mas os amigos relatam uma situação diferente. Para esclarecer os fatos, a Polícia irá analisar as mensagens de celulares das testemunhas trocadas no dia da morte do cantor.

A viúva de Kevin, Deolane Bezerra, não entregou a senha do aparelho, como os demais. Ela relatou que estava dormindo no domingo até pouco antes das 18h, quando foi avisada por amigos que Kevin havia se jogado.

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