Marinha investiga causa de acidente com helicóptero que deixou dois mortos

Investigadores acreditam que uma falha na turbina possa ter provocado a perda de controle

Carolina Villela

A Marinha investiga as causas do acidente com o helicóptero em Goiás que matou dois militares.

O ministro da Defesa, José Mucio, esteve, nesta quarta-feira (9) no local onde o helicóptero caiu, no campo de instrução do quartel de formosa, a cerca de 80 km de Brasília. 

"Infelizmente esse foi o pior acidente de todos desde 1988. Você vendo os destroços você não acredita que tenha saído gente viva dali, e uma coisa assim impressionante”, disse.

Investigadores acreditam que uma falha na turbina possa ter provocado a perda de controle. Depois de arremeter, o piloto teria pousado com a visibilidade prejudicada pela poeira, que subiu durante a operação, por causa do tempo seco.

Segundo a Marinha, 14 militares estavam a bordo e dos 12 sobreviventes, 10 ficaram feridos sem gravidade. Três deles continuam internados no Hospital das Forças Armadas, em Brasília, e apresentam quadro estável.

Os corpos dos dois militares mortos já foram identificados. Laudos preliminares apontam que os sargentos Luís Fernando Tavares Augusto e Renan Guedes Moura, ambos do Rio de Janeiro, tiveram traumatismo craniano.

A caixa preta do helicóptero já está com a perícia. Investigações foram abertas na Marinha e no Cenipa. Um relatório preliminar deve ser concluído em até seis meses.

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