O aço está em toda parte. Está em simples objetos, carros e construções. Por isso, ter uma indústria forte faz diferença. O setor siderúrgico anunciou R$ 100 bilhões em investimentos para o Brasil até 2028, em reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin (PSB), e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT).
“Reafirmo a disposição da indústria do aço de se engajar no esforço de retomada do crescimento do país e de ser a base para iniciativas que desenvolvam nas áreas de infraestrutura, saneamento, moradia, transportes e energia”, disse Jefferson de Paula, presidente do Instituto Aço Brasil.
O que animou o setor foi a decisão do governo de elevar para 25% o imposto de importação de 11 produtos de aço a partir de 1º de junho. As tarifas, até hoje, variavam de 9% a 12%. Também foram definidas cotas de volume de importação.
Na prática, o governo quer estimular a compra do aço nacional, já que os chineses também dominam o mercado no Brasil. Medidas protecionistas também foram adotadas pelos Estados Unidos e União Europeia.
Segundo a Associação de Siderúrgicas Brasileiras, no primeiro trimestre, as importações de aço subiram mais de 25% em comparação com o mesmo período do ano passado. Para Lula, investimento que poderia ter ficado no país.
“Que bom que a gente volta a acreditar que é necessário um Estado e não um estado empresarial, mas um Estado capaz de ser indutor do desenvolvimento do país”, analisou Lula.