Máfia das apostas: número de jogadores afastados por clubes sobe para 11

Máfia das apostas será investigada pela Polícia Federal

Por Sandro Barboza

Subiu para 11 o número de jogadores afastados pelos clubes por causa de envolvimento com a máfia das apostas, que agora também vai ser investigada pela Polícia Federal.

Em um primeiro momento a Polícia Federal pretende ajudar nas investigações iniciadas pelo Ministério Público de Goiás. Os agentes federais poderão agir onde não for da competência dos promotores estaduais.

Até o momento pelo menos 11 jogadores foram afastados dos clubes por suspeita de envolvimento na máfia das apostas esportivas.

Nos Estados Unidos, o Colorado Rapids afastou o meia brasileiro Max Alves, que aparece em uma planilha onde teria recebido R$ 35 mil para receber um cartão amarelo na liga americana.

A investigação apontou que para tentar burlar os esquemas de controle dos sites de apostas, a quadrilha distribuía o dinheiro em várias contas, que movimentavam valores milionários para o grupo.

Um dos principais chefes do esquema apontado pela investigação é Bruno Lopes de Moura. Contra ele, são pelo menos quatro acusações de golpes financeiros.

No celular da esposa de um dos comparsas de Bruno é possível ver que os criminosos tinham trinta contas com R$ 49 mil em cada. Quase R$ 1,5 milhão. Ela repassa para o companheiro os logins, senhas e valores iniciais.

Em conversa com o jogador Joseph Maurício, então no Sampaio Correa, um membro da quadrilha oferece R$ 400 mil para que ele tome um cartão vermelho.

Todos os envolvidos estão sendo processados com base no estatuto do torcedor e do código penal, que preveem penas de no mínimo dois anos de reclusão.

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