A praça principal de Lviv, na Ucrânia, foi local de um protesto, 109 carrinhos de bebê foram espalhados no local para lembrar as crianças que morreram em ataques. Mais próxima da Polônia, a cidade para onde fugiram milhares de refugiados foi bombardeada pela primeira vez.

Em Mariupol, uma das cidades mais atingidas pelos mísseis, 130 pessoas foram resgatadas debaixo dos escombros de um teatro.

Já na região separatista de Donetsk, quatro pessoas morreram. Autoridades locais atribuíram o ataque a nacionalistas ucranianos.

Enquanto os bombardeios continuam na Ucrânia, uma multidão lotou um estádio na Rússia para demonstrar apoio a Putin.

O local onde foi disputada a final da última Copa do Mundo de futebol foi palco da maior concentração de apoio às tropas russas, desde o início da invasão.

Mais de 80 mil pessoas lotaram o estádio Luzhniki, em Moscou, numa demonstração de força do presidente Vladmir Putin. O evento foi marcado para comemorar os oito anos de anexação da Crimeia pela Rússia. No discurso, Putin parabenizou os soldados e disse que o país nunca esteve tão unido e com tanta força.

Segundo a ONU, 816 civis morreram até agora na Ucrânia. A Organização das Nações Unidas também mostrou preocupação com a falta de água e de comida, já que os comboios programados para seguir nos corredores humanitários não estão conseguindo entrar nas cidades que estão cercadas.

Negociadores russos voltaram a dizer que um acordo para um cessar fogo pode estar próximo. Mas representantes ucranianos dizem que o país vizinho só faz exigências, sem oferecer nada em troca.

O presidente Volodymyr Zelensky visitou hospitais e voltou a manifestar interesse de fazer parte da União Europeia.