Lula participa de atos na Argentina; Moro acompanha chegada de Deltan ao Podemos

Entre presidenciáveis, Bolsonaro discursou em Cúpula pela Democracia, e Doria falou em pacto com Moro

Da redação, com Jornal da Band

Em viagem à Argentina, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou nesta sexta-feira (10) de atos a favor da democracia. Enquanto isso, em Curitiba, Sergio Moro (Podemos) acompanhou a filiação do ex-chefe da operação Lava-Jato, Deltan Dallagnol, ao seu partido.

Para os apoiadores de Moro, a entrada de Deltan na política vai ajudar o ex-juiz a defender o legado da operação. Desde que o STF (Supremo Tribunal Federal) considerou parcial a atuação do então magistrado, Lula tem usado o caso para se defender das acusações de corrupção.

Nesta sexta, Moro reagiu. “Quando anulam esses casos, dão aquela sensação de que talvez combater a corrupção não seja tão importante. Mas vai ser esse julgamento público que vai mostrar o que as pessoas realmente pensam”, disse durante a cerimônia do Podemos.

Enquanto isso, na Argentina, Lula esteve ao lado do presidente do país, Alberto Fernández, e do ex-presidente do Uruguai, Pepe Mujica. O petista quer contrapor a imagem dele à de Jair Bolsonaro (PL) no exterior.

Bolsonaro participou a Cúpula pela Democracia, organizada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Em vídeo exibido no evento, ele colocou a corrupção como foco.

“A luta contra a corrupção também constitui prioridade permanente”, diz o presidente na gravação. “Adotamos o mais ambicioso e abrangente plano anticorrupção da história deste país.”

João Doria (PSDB) tem se dedicado a tentar viabilizar uma candidatura única da chamada “terceira via”. Em entrevista ao portal UOL, disse que formalizou um pacto de não-agressão com Sergio Moro.

“Nós não podemos nos agredir, nós precisamos estar juntos para vencer os populistas Lula e Bolsonaro e oferecer a melhor via para os brasileiros e o país”, afirmou o governador de São Paulo.

O ex-governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB) tem convites para entrar no PSB, onde pode ser vice de Lula, ou no PSD, de Gilberto Kassab. Na Rádio Bandeirantes, o presidente do partido avisou: Alckmin é bem-vindo, mas estaria fora da corrida pelo Palácio do Planalto.

“No nosso caso, isso não seria possível porque temos nosso candidato a presidente, que é o Rodrigo Pacheco”, disse.

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