Foram duas horas de reunião com os cinco ministros mais próximos e líderes da base. Na avaliação principal, trata-se de um alerta para o desempenho da esquerda. O PT conquistou 248 prefeituras contra 158 em 2020, mas elegeu menos prefeitos do que outros partidos do bloco, como o PSB.
Os petistas ainda disputarão quatro capitais: Porto Alegre, Fortaleza, Natal e Cuiabá. O crescimento da direita foi discutido na reunião com Lula, principalmente o do PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, e o Republicanos, do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.
Lula também recebeu os dados que apontam o domínio do centrão: PSD, MDB, Progressistas e o União Brasil conquistaram, juntos, mais da metade das prefeituras do país. O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), disse que os partidos fazem parte da aliança com o governo no plano federal.
“Lideranças que compõem essa frente ampla do governo, que apoiam o presidente Lula, que apoiaram o presidente Lula no primeiro, no segundo turno das eleições do ano passado, derrotaram os ícones da extrema-direita, derrotaram o bolsonarismo o no ninho do bolsonarismo, na cidade do Rio de Janeiro”, disse Padilha.
A disputa em São Paulo foi um dos temas centrais da reunião. Ministros afirmaram que Lula sinalizou uma presença maior na campanha de Guilherme Bolos (Psol), ao contrário do que houve no primeiro turno.
Nas próximas duas semanas, o presidente viaja, também, para o Ceará e Rio Grande do Sul, onde o PT tem candidatos na briga.