Lula fará primeira viagem internacional como presidente à Argentina no dia 23

Presidente se reuniu com o presidente argentino Alberto Fernandez, além de outros chefes de estado, no Itamaraty

Da redação

O primeiro dia útil de trabalho de Lula foi no Itamaraty. O foco foi no encontro com chefes de estado e delegações de 16 países. O dia começou com o rei da Espanha. O vice-presidente da China, Wang Qishan, país que é maior parceiro comercial do Brasil, também se reuniu com Lula. Com todos, o presidente fez questão de posar pra fotos. Segundo aliados, a intenção é mostrar que o Brasil retomou, com força, o diálogo internacional.

Contando com o presidente da Alemanha, Frank Walter Steinmeie, que Lula recebeu ainda no domingo, em menos de 24 horas foram 16 reuniões bilaterais.

Uma delas teve uma atenção especial: o encontro com Alberto Fernandez, presidente da Argentina, durou quase uma hora.na saída, Fernandez disse que a relação entre os países voltará aos bons tempos.

“Esperamos poder avançar em tudo o que conversamos hoje. Já tomando decisões e colocando prazos para decisões e ações concretas. Esse é o vínculo que Brasil e Argentina devem ter. São países indissoluvelmente unidos e nenhum momento político pode terminar com isso.”

A primeira viagem internacional de Lula será para a Argentina, no próximo dia 23. Vai ser recebido em Buenos Aires em uma cerimônia com direito a toda pompa e circunstância. O presidente brasileiro fica na Argentina para o encontro da Celac, a Comunidade Dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos, dia 24 

Durante o governo Bolsonaro, o Brasil deixou de fazer parte do grupo porque um pedido do ex-presidente não foi atendido: o de expulsar a Venezuela da Celac. Lula também se encontrou com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Souza, que no fim de semana deu até deu um mergulho no Lago Paranoá. 

Galeria de Fotos

Veja fotos de Lula com presidentes e líderes de outros países
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Lula e o presidente da Argentina Alberto Fernandez Adriano Machado/Reuters
Lula e o Rei Filipe, da EspanhaAdriano Machado/Reuters
Lula e o presidente da Bolívia Luis Alberto Arce CatacoraAdriano Machado/Reuters
Lula e o presidente do Equador Guillermo LassoAdriano Machado/Reuters
Lula e o presidente da Colômbia Gustavo PetroAdriano Machado/Reuters

‘Revogaço’

Durante a cerimônia de posse, lula assinou o que chamou de "revogaço". A começar por atos que dão andamento a privatização de oito estatais. São elas Petrobras, Correios, EBC, Dataprev, a Nuclebras, o serviço federal de processamento de dados, os armazéns e imóveis da companhia nacional de abastecimento, e a empresa brasileira de administração de petróleo e gás natural.

Lula também derrubou medidas pró-armas. Pelos próximos cinco meses, estão proibidas abertura de novos clubes de tiro e novas autorizações para colecionadores, atiradores e caçadores, os Cacs. Eles também estão proibidos de transportar armas municiadas. 

Na economia, assinou duas medidas provisórias: a primeira garantindo o pagamento de 600 reais do Bolsa Família e a outra prorrogando por sessenta dias a desoneração dos tributos federais que incidem sobre os combustíveis.

O presidente também determinou que a Controladoria Geral da União avalie os sigilos de 100 anos impostos a documentos do governo Bolsonaro.

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