O MPF-DF (Ministério Público Federal do Distrito Federal) reconheceu a prescrição do caso do triplex do Guarujá contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pediu pelo arquivamento do caso. Essa notícia gerou embate entre o petista e o ex-juiz Sergio Moro.
Em nota oficial, a defesa de Lula reafirmou que o caso foi um conluio de Moro com o ex-procurador Deltan Dallagnol para tirá-lo das eleições de 2018. Assim como Moro, Dallagnol já anunciou a entrada para a política também.
Políticos próximos de Lula afirmam que a decisão do Ministério Público tira munição dos adversários do petista, ainda mais em uma eleição em que o tema "corrupção" vai ser destaque
Então Moro não perdeu tempo e atribuiu a decisão do MPF a "manobras jurídicas que enterraram o caso do triplex". Ele defendeu que crimes de corrupção sejam imprescritíveis porque os danos deles à sociedade jamais poderão ser reparados.
Outros presidenciáveis
O presidente Jair Bolsonaro, que tem evitado falar de Lula, não tratou do assunto. Mas mandou indiretas para Moro sobre outro assunto.
“Tem um idiota aí agora, não vou falar o nome dele: 'Ah, comigo a economia vai ser inclusiva, sustentável'. Esse cara passou aí um ano e pouco no meu governo, nunca abriu a boca em reunião de ministros. Sempre de boca fechada”, cutucou o presidente.
João Doria tem como estratégia tentar se diferenciar dos adversários. Nesta terça ele ressaltou nas redes sociais que o debate eleitoral não pode ser entre os dois, mas sobre passado e futuro.
Ciro Gomes defendeu mudanças na política econômica em que, segundo ele, os 10% mais ricos ficam com quase 60% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional.