Lula (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB) se encontraram neste final de semana. Eles falaram sobre a possibilidade de o ex-governador de São Paulo ser candidato a vice-presidente na chapa petista. Mas a decisão final não foi tomada ainda.
Pesquisas do PT apontam que o apoio de Alckmin daria a Lula pelo menos 7% de votos no estado de São Paulo. Isso poderia ser decisivo para uma vitória no 1º turno, no entendimento do partido.
Mas para isso acontecer, Alckmin precisa sair do PSDB, partido no qual João Doria venceu as prévias e tenta viabilizar uma candidatura. Ele chegou dos Estados Unidos nesta segunda-feira (6) e pretende se reunir com outro presidenciável, Sergio Moro, que viajou para Pernambuco no final de semana.
Já o pré-candidato a reeleição, Jair Bolsonaro, fez acenos a dois eleitorados importantes dele, os evangélicos e os militares. O presidente prometeu que, se for reeleito, indicará mais ministros evangélicos para o STF (Supremo Tribunal Federal), além de André Mendonça, aprovado na semana passada. E Bolsonaro tem articulado para que o candidato a vice-presidente dele na chapa seja um militar - o atual, General Hamilton Mourão, está praticamente descartado.