Lula deve discursar no Salão Nobre do Planalto em evento para relembrar ataques de 8 de janeiro

Para encerrar o ato, Lula deve descer a rampa do Palácio e se encontrar com representantes de movimentos sociais

Caiã Messina

Para relembrar os ataques de 8 de janeiro de 2023, o Planalto vai promover três eventos nesta quarta-feira (8). O primeiro, mais restrito, vai ser na sala de audiências para celebrar a recuperação das obras. 

As 22 obras de arte restauradas já estão todas no Palácio do Planalto. Entre elas, o quadro “As mulatas”, de Di Cavalcanti, peça do Salão Nobre, com valor estimado em R$ 8 milhões. E o relógio do século 17, que foi consertado na Suíça, sem custos, depois de um acordo com o governo do país europeu.

Em seguida, Lula irá discursar no Salão Nobre, em uma cerimônia com ministros, representantes do Judiciário, do Congresso e entidades da sociedade civil. Mais de 400 pessoas foram convidadas. Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, com outros compromissos, não confirmaram presença. 

Para encerrar o ato, Lula deve descer a rampa do Palácio e se encontrar com representantes de movimentos sociais na Praça dos Três Poderes. O “Abraço da Democracia”, foi ideia do marqueteiro Sidonio Palmeira, que foi anunciado nesta terça (7) como novo ministro da Secretaria de Comunicação.  

Sidonio, que comandou a comunicação da campanha de Lula em 2022 vai substituir Paulo Pimenta. A avaliação interna é que o governo se comunica mal. A Secom deve ser a primeira área afetada na reforma ministerial que ganha força em fevereiro. 

Pimenta e o novo ministro conversaram com os jornalistas durante a tarde, mas não autorizaram vídeos e fotos, apesar de criticarem a comunicação analógica.  

Dos 38 ministérios, o PT ocupa 12. Partidos como União Brasil e PSD, com três ministérios cada um, querem mais espaço. O Desenvolvimento Social e a Saúde são as pastas mais cobiçadas. 

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