Lula defende reforma tributária e diz que ataque teve conivência de PMs

Presidente participou de primeiro café da manhã com jornalistas

Por Caiã Messina

Foto: Agência Brasil
Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva

No primeiro café da manhã com jornalistas, o presidente Lula defendeu a reforma tributária.

“Todo mundo sabe que é preciso fazer uma política tributária nova, é preciso fazer com que pessoas mais ricas paguem mais impostos do que os pobres, porque hoje os pobres comparativamente pagam mais imposto que os ricos”, afirmou.

O presidente também afirmou que o ataque de golpistas ao Planalto teve conivência de policiais e militares. 

“Teve muita gente da PM conivente. Muita gente das Forças Armadas aqui dentro conivente. Eu estou convencido que a porta do Palácio do Planalto foi aberta para essa gente entrar, porque não tem porta quebrada. Ou seja, alguém facilitou a entrada deles aqui”, disse.

Lula se disse "incomodado" com o papel que segundo ele, Jair Bolsonaro atribuiu às Forças Armadas: participação direta no governo e moderação da constituição. 

O presidente ressaltou que os militares têm a atribuição definida pela carta magna brasileira: defesa da soberania contra inimigos externos e ressaltou que confia no Exército, Marinha e Aeronáutica.

Lula ainda afirmou que está identificando o que chamou de "bolsonaristas raiz" trabalhando no Planalto. Funcionários de carreira irão substituí-los, sem caça às bruxas.

Confiança em Múcio

O presidente também frisou que o ministro da Defesa errou ao não acelerar a desocupação dos acampamentos em frente aos quartéis do Exército, mas deixou claro: José Mucio Monteiro fica no cargo.

“Eu confio nele, é um companheiro da minha relação histórica, tenho o mais profundo respeito por ele, ele vai continuar. Se eu tiver que tirar cada ministro a hora que ele comete um erro, sabe vai ser a maior rotatividade de mão de obra da história do Brasil, porque todos nós cometemos erros. Então José Mucio vai continuar”, finalizou.

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