O Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou, na manhã deste sábado (24), de um comício na periferia de São Paulo, acompanhado do candidato a vice, Geraldo Alckmin, e de aliados, como a ex-Senadora Marina Silva. No discurso, o petista, líder nas pesquisas, alfinetou o presidente Jair Bolsonaro (PL).
“O nosso adversário, que não preside esse país, pé ele não governa só sabe fazer motociata. Ele só sabe andar de jet-ski e só sabe fazer fake news. Ele, hoje, acordou muito nervoso, muito nervoso. Cada dia que sai uma pesquisa, que eu cresço um ponto e ele cai um ponto, ele fica doido”, disse Lula.
Na luta contra a abstenção, Lula também fez apelo para que os eleitores compareçam às urnas no dia 2 de outubro.
“A gente não pode ter 20% de abstenção, 10% de voto nulo. É importante a gente convencer nesses próximos dias cada pessoa a ir votar”, continuou Lula no discurso.
O ex-presidente também disse que vai legalizar o trabalho de motoristas de aplicativo e motoboys, priorizar a pauta econômica com a geração de empregos, além de limitar a compra de armas.
Lula prometeu estabilizar a inflação e voltar com programas sociais como o “Minha Casa, Minha Vida”.
Disparo em massa
O PT acionará a Justiça contra o disparo em massa de mensagens de apoio à reeleição de Bolsonaro. O texto, que circula desde sexta-feira (23) na internet, também defende a invasão do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso. As mensagens foram enviadas de um número de telefone da Celepar, empresa de tecnologia do governo do paraná.
O governo do Paraná e a Celepar afirmaram que as mensagens foram disparadas por uma empresa terceirizada, a Algar Telecom. A prestadora de serviço disse que o sistema sofreu um acesso indevido, mas que a conta que enviou as mensagens já foi bloqueada.
O caso é investigado pela polícia. Já o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) encaminhou a denúncia para o Ministério Público Eleitoral (MPE).
Reta final
Nesta reta final, o comando da campanha de Lula concentra esforços na região sudeste. No domingo (25), o ex-presidente cumpre agenda na quadra da Portela, no Rio de Janeiro. Segunda, o petista volta a São Paulo, o maior colégio eleitoral do país, onde se reúne com artistas e representantes de movimentos sociais.