A conclusão é da equipe econômica do governo federal que divulgou um relatório em que o brasil aparece em primeiro lugar de 53 nações - ricas e emergentes - quando se fala em gastos com tribunais e ministério público.
O poder judiciário brasileiro concentra parte da elite do funcionalismo público, que recebe salários próximos do teto constitucional.
As despesas representam 1,6% do PIB do país, quatro vezes maior do que a média internacional. Só para se ter uma ideia, em valores absolutos entre 2021 e 2022, foram gastos 160 bilhões de reais com o judiciário brasileiro sendo que 82% deste valor foi pagamento de salários e penduricalhos de juízes e outros servidores.
Gasto maior do que para o programa auxílio brasil, que voltou a ser o bolsa família, 113 bilhões de reais, e com os serviços de polícia no Brasil, 114 bilhões de reais. A Costa Rica vem na cola do Brasil com 1,54 por cento do PIB em despesas com a justiça. Depois, vem El Salvador (1,2 por cento).
Na outra ponta, dos países que menos gastam e tem uma justiça considerada modelo, está a França. Por aqui o gasto com tribunais e salários de magistrados custa seis vezes menos que no brasil, representando somente 0,25% do PIB.