Uma das redes sociais mais populares do mundo, o TikTok está com os dias contados nos Estados Unidos. Uma lei obriga a venda das operações do aplicativo chinês para uma empresa americana.
No próximo domingo, o TikTok ficará proibido de funcionar nos Estados Unidos. Segundo o governo, a restrição ao aplicativo tem o objetivo de proteger dados dos usuários em solo americano, que estariam sendo coletados pelo governo chinês.
Para que isso não aconteça, a rede social que tem a chinesa ByteDance como dona, teria de ser vendida para uma empresa americana. E um acordo bilionário poderia ser feito de última hora para que a rede social continue funcionando.
Segundo a agência de notícias Bloomberg, o homem mais rico do mundo, Elon Musk, teria recebido autorização para discutir um acordo para adquirir o TikTok. Musk já é dono do X, o antigo Twitter, e fará parte do governo de Donald Trump, que assume o poder na segunda-feira.
Mais de 150 milhões de pessoas usam o aplicativo aqui no Estados Unidos. O Tik Tok é popular em especial entre os jovens de 16 a 24 anos. Se confirmado, o banimento vai ocorrer um dia antes da posse de Trump.
A empresa chinesa rebateu os rumores, classificando-os de "pura ficção". E alegou que a proibição do aplicativo, no território americano, causará um prejuízo de 1 bilhão de dólares por mês para pequenas empresas e empreendedores individuais, que anunciam seus produtos e serviços na plataforma de vídeos.
O TikTok recorreu à suprema corte americana para derrubar a lei e a decisão dos juízes deve sair ainda nesta semana.