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Kamala Harris faz alerta sobre riscos da volta de Trump ao poder: 'Consequências sérias'

Agora candidata oficial à presidência aceitou formalmente a indicação do partido democrata para disputar a Casa Branca

Por Eduardo Barão

No discurso que encerrou a convenção democrata nos Estados Unidos, que ocorreu nesta semana e terminou na quinta-feira (22), Kamala Harris alertou sobre os riscos de Donald Trump voltar ao poder. Do lado de dentro do ginásio do Chicago Bulls, o momento mais aguardado da semana: Kamala Harris foi ovacionada pelo público ao aceitar formalmente a indicação do partido para disputar a Casa Branca.

No discurso de 40 minutos, Kamala falou da sua história de vida, agradeceu o atual presidente Joe Biden e defendeu o fim da polarização. "Serei uma presidente para todos os americanos. Não como membros de qualquer partido ou facção, mas como americanos", afirmou. 

Kamala também falou dos riscos de um segundo mandato de seu adversário. "As consequências de colocar Trump de volta na Casa Branca são extremamente sérias. Considere que o poder que ele terá, principalmente depois que a suprema corte dos Estados Unidos decidiu que ele seria imune a processos criminais", afirmou. 

Kamala abordou temas sensíveis, como as guerras na Ucrânia. E uma solução para Gaza. "O presidente Biden e eu estamos trabalhando para acabar com esta guerra de forma que Israel esteja seguro de que os reféns sejam libertados. O sofrimento em Gaza acaba e o povo palestino pode realizar seu direito à dignidade, segurança, liberdade e autodeterminação", disse. 

Enquanto Kamala discursava, Trump usava sua rede social para responder às críticas em tempo real. Nesta sexta-feira (23), o ex-presidente recebeu o apoio do candidato independente Robert Kennedy Junior, que anunciou oficialmente a desistência de sua candidatura.

Trump ou Kamala? Com as candidaturas oficialmente confirmadas, os americanos terão até novembro para decidir quem comandará o país pelos próximos 4 anos. Hoje, as pesquisas dão um leve favoritismo à democrata. Mas há menos de um mês, o republicano era quem liderava, na disputa contra Biden.

Agora, além de convencer os indecisos, os candidatos vão tentar fortalecer as próprias bases a votar, já que aqui nos Estados Unidos o voto não é obrigatório.

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