A Justiça decretou a quebra dos sigilos telefônico, telemático e bancário de sete militares suspeitos de envolvimento no furto de 21 armas de um quartel do exército em São Paulo.
Sob um forte esquema de segurança, uma equipe do Exército foi até uma delegacia em São Paulo retirar nove armas que foram furtadas do Arsenal de Guerra, em Barueri, na região metropolitana. O armamento achado pela Polícia Civil já passou por perícia. As metralhadoras estavam da mesma forma quando foram levadas do local de manutenção dentro do quartel, com peças faltando.
Outras oito armas já tinham sido achadas no Rio de Janeiro na semana passada. A polícia ainda procura por outras 4 quatro metralhadoras .50
O Comando Militar do Sudeste informou que não há mais militares aquartelados, ou seja impedidos de deixar o quartel.
Três dos sete militares seriam os responsáveis diretos pelo furto. De acordo com a investigação, um deles teria aberto o depósito onde estavam guardadas as armas. Um segundo teria sido o responsável por retirar o armamento para que o terceiro militar transportasse as metralhadoras num caminhão. No total, 20 militares são investigados.
A expectativa é que a Justiça Militar decrete prisões nos próximos dias.