Juliana Rosa: Melhora da nota de crédito é consequência do avanço das reformas

Agência Fitch elevou a nota de crédito do país de BB- para BB, com perspectiva estável

Da Redação

A elevação da nota de crédito do Brasil de BB- para BB pela agência de classificação de risco Fitch, divulgada nesta quarta-feira, foi comemorada pelo governo Lula e repercutiu positivamente no mercado financeiro. O dólar comercial fechou com queda de 0,46%, cotado em R$ 4,72 - menor valor registrado desde abril de 2022. Já o Ibovespa registrou alta de 0,45%, com 122.560 pontos.

A analista de economia Juliana Rosa comentou no Jornal da Band como a melhora na nota de crédito do Brasil e os juros subindo nos Estados Unidos afetam a nossa vida e o que deve acontecer nos próximos dias. "O que acontece quando o aluno se dedica? Melhora a avaliação na escola, não é assim? Foi o que aconteceu com o Brasil. A nota do país aumentou na avaliação de uma das maiores agências internacionais de risco, a Fitch. É uma sopa de letrinhas. O Brasil saiu do nível chamado de BBB menos para BB. Essas avaliações são referência para investidores em todo o mundo ao decidirem onde vão colocar dinheiro".

Juliana Rosa explica a que se deve a melhora do cenário econômico brasileiro e acredita que a notícia pode influenciar na decisão do Copom de cortar a Selic. "A melhora foi consequência do avanço das reformas para equilibrar as contas públicas e a simplificação tributária. Faltam dois degraus para a gente chegar no grupo dos países mais seguros para se investir, o chamado grau de investimento. Para isso, o país tem que continuar avançando".

"A notícia pode ajudar na queda dos juros semana que vem. Mesmo com o aumento de juros nos Estados Unidos hoje, para o maior valor em 22 anos, a diferença ainda é grande. A Bolsa de Valores fechou em alta e o dólar caiu para o menor valor desde abril do ano passado: R$ 4,72. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comemorou", finalizou Juliana Rosa.

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