O pré-candidato a prefeito do Guarujá, no litoral de São Paulo, que foi morto a tiros em uma confraternização, tinha feito denúncias contra o Primeiro Comando da Capital, o PCC. Essa é uma das pistas investigadas pela polícia do estado.
Em setembro de 2021, Thiago Rodrigues fez uma postagem em que informou que foi ameaçado após denunciar irregularidades no sistema de saúde da cidade. “Quando eu comecei a denunciar irregularidades na saúde, fui ameaçado diversas vezes”, diz trecho da publicação.
Em um vídeo ao qual a Band teve acesso, um carro aparece batendo contra o veículo do jornalista. Após isso, o repórter comprou um automóvel blindado.
O pré-candidato à prefeitura de Guarujá afirmava nas redes sociais que havia registrado boletins de ocorrência na delegacia sobre as ameaças que recebia nos últimos anos.
Um amigo da vítima, que não quis se identificar, declarou que Thiago Rodrigues fazia muitas denúncias no GAECO, Polícia Federal, Ministério Público, denúncias contra membros do PCC.
Thiago Rodrigues, que usava as redes sociais ainda para fazer denúncias contra administrações municipais, ficou conhecido como “repórter do povo” e tinha aberto um portal de notícias. Ele era o principal opositor de todos os últimos prefeitos do Guarujá.