Jogadores brasileiros encontram dificuldades para deixar a Ucrânia

Três jogadores do Metalist saíram de Kharkiv, a segunda maior cidade do país e encontraram abrigo em Vynnyky, perto da fronteira com a Polônia

Marcelo Rozenberg

Vários jogadores brasileiros já conseguiram sair da Ucrânia, mas alguns continuam por lá e enfrentam muitas dificuldades.

Este é o caso de três jogadores do Metalist, que saíram de Kharkiv, a segunda maior cidade do país e encontraram abrigo em Vynnyky, perto da fronteira com a Polônia.

Mas nem todos tiveram a mesma sorte. O gaúcho Cristian Fagundes, que defende o Zorya, deixou a região onde morava ao lado de dois jogadores brasileiros, além da esposa e do filho de um deles. O grupo pegou um trem de emergência até Lviv, cidade próxima à Polônia, mas não conseguiu deixar o país.  

"Tivemos que andar 60 quilômetros caminhando, chegamos na Polônia era terrível, não desejamos para ninguém, uma situação bem difícil, os militares ameaçam bater, frio, fome. Não conseguimos entrar e decidimos voltar", disse o atleta.  

Rodrigo Albartroz, do Volshansk, também segue na Ucrânia. Ele seguiu as recomendações do clube e se refugiou na casa da avó da namorada, em um pequeno vilarejo.

"Não vale a pena arriscar. A situação está piorando nas fronteiras, existem relatos de amigos, pessoas que estão tentando cruzar a fronteira, pessoas que têm conseguido pessoas que não tem conseguido, pessoas que estão passando por outras situações na fronteira também", contou.

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