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Joe Biden tenta convencer partido Democrata de que tem fôlego para novo mandato

Enquanto Donald Trump abre vantagem nas pesquisas e vence batalhas nos tribunais, atual presidente dos EUA sofre pressão por rumores sobre saúde cognitiva

Por Eduardo Barão

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Na corrida ao mais alto cargo nos Estados Unidos, Donald Trump segue abrindo vantagem nas pesquisas eleitorais e vencendo batalhas nos tribunais. Joe Biden, atual presidente, tenta convencer o próprio partido Democrata de que tem fôlego para um novo mandato. 

Mesmo cientes do fraco desempenho de Biden no debate contra Donald Trump, que ocorreu na última quinta-feira (27), assessores e familiares do presidente defendem a manutenção da campanha à reeleição. Pessoas próximas do presidente afirmam que ele foi mal preparado para o debate. 

Apesar disso, há quem diga que Biden pode mostrar condições de liderar o país por mais quatro anos, só que a opinião do eleitorado vai na contramão. Uma pesquisa divulgada pela Rede CBS aponta que 72% dos eleitores não acham que Biden tem saúde mental ou cognitiva para continuar no cargo, enquanto 27% entendem que o presidente reúne condições para isso. 

Entre os eleitores do partido Democrata, 55% defendem a nomeação do Biden como candidato da sigla, ante 45% que preferem outro candidato. Líderes do partido no Congresso deram várias entrevistas nos últimos dias endossando a candidatura de Biden, além de mostrar união, a ideia é convencer doadores a não retirar o apoio financeiro à campanha. 

No lado Republicano, Trump segue na frente

Donald Trump continua bem à frente na média das pesquisas eleitorais, agora com vantagem de dois pontos percentuais. Além disso, ele conseguiu mais uma vitória nos tribunais.

Por seis votos a três, a Suprema Corte decidiu que ex-presidentes possuem imunidade para atos cometidos durante o exercício do poder e em ações oficiais da presidência. A decisão beneficia diretamente Trump, que é acusado de conspirar para reverter o resultado da eleição de 2020 e incentivar a invasão do Capitólio, em janeiro de 2021. 

Com o veredito, o processo voltará para a Justiça Estadual, que irá determinar se Trump agiu como presidente ou cidadão comum. Assim, a definição de um possível julgamento só ficará para depois das eleições. 

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