Aviões israelenses lançaram panfletos no sul de Gaza, mostrando uma imagem do líder do Hamas, Yahya Sinwar, já morto, acompanhada da mensagem: "O Hamas não governará mais a Faixa de Gaza”.
Do céu também vieram bombas, que atingiram dois campos de refugiados: Jabalia e Maghazi. Aos menos 44 pessoas morreram e 80 ficaram feridas.
Mais de 400 vidas foram perdidas nas últimas duas semanas após ataques no norte do enclave palestino. O exército israelense afirma que o Hamas está tentando se reestabelecer na região.
Na outra frente de guerra, no Líbano, Israel encontra mais dificuldade e resistência. Apesar de também ter perdido seu principal líder, o Hezbollah tem conseguido realizar diversos ataques a território israelense.
Neste sábado (19), um drone foi lançado contra a casa de férias do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, na cidade de Cesareia, na costa de Israel. O premiê não estava nos arredores e o ataque não deixou vítimas, disse um porta-voz.
Outros dois drones entraram no espaço aéreo do país, mas foram abatidos. Quase 200 foguetes também foram lançados. Há uma morte confirmada e dez pessoas feridas.
O Hezbollah afirma que tem atacado bases militares de Israel em resposta ao que chamou de massacre cometido no Líbano e também em apoio aos palestinos em Gaza. Beirute voltou a ser bombardeada por Israel.
No Líbano, são mais de um milhão de deslocados e o número de mortes supera dois mil.