Ataque de Israel atinge campo de refugiados palestinos no Líbano

Exército israelense afirma que as incursões são pontuais no sul do país vizinho, região controlada pelo grupo

Por Sonia Blota

Tropas israelenses começaram a operação por terra no Líbano e, em um dos ataques, atingiu um campo de refugiados palestinos. Israel começou a fazer incursões por terra no sul do Líbano, com ataques aéreos que seguem pela região.  A região já havia sido bombardeada no fim de semana, com quase 50 mortos. As vítimas desse bombardeio foram veladas nesta terça-feira (1º).

Os alvos são bases do Hezbollah na fronteira entre os dois países. Israel justifica a ação afirmando que o grupo violou uma resolução da ONU de 2006, que determina que apenas soldados do país árabe patrulhassem a região. 

Israel divulgou imagens das tropas percorrendo o que seriam túneis usados pelo grupo xiita, além de um vasto aparato militar: armas, mísseis, explosivos e rádios comunicadores, que seriam utilizados em futuros ataques contra Israel. O Hezbollah respondeu à invasão com pelo menos 30 mísseis. Um deles caiu em uma estrada e deixou três feridos.

Enquanto isso, os ataques aéreos continuam. Um deles atingiu um campo de refugiados palestinos na cidade de Sidon. A região já havia sido bombardeada no fim de semana, com quase 50 mortos. As vítimas desse bombardeio foram veladas nesta terça-feira (1º). 

Os subúrbios da capital Beirute também foram alvos de mísseis israelenses. O cenário é de total de devastação. Nas últimas 24 horas, quase 100 pessoas morreram, e mais de 400 ficaram feridas.

As Nações Unidas voltaram a pedir um cessar-fogo imediato no Líbano. Já as principais potências europeias tentam costurar uma trégua no Oriente Médio. A França, que tem laços históricos com o Líbano, mandou seu chanceler na tentativa de mediar as conversas. 

Autoridades de Israel não disseram até onde, nem por quanto tempo, permanecerão em território libanês. 
 

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