Israel revisou para cima o número de pessoas que teriam sido pegas como reféns pelo Hamas. Agora o total seria 224. Porém, de acordo com o Hamas, 50 já morreram durante as respostas de Israel.
Além dos reféns que estavam em Israel, os palestinos da Faixa de Gaza também sofrem com a guerra. Além dos bombardeios incessantes, a falta do básico para sobreviver tem matado muita gente.
Nos hospitais, quase sem remédios, já há pacientes morrendo por falta de tratamento.
Enquanto isso, em Israel, uma mudança de comportamento dos civis: a venda de armas, que era restrita por lá, agora ganhou força. Desde o ataque de sete de setembro, o governo recebeu 150 mil pedidos pra novas licenças. Clubes de tiros não param de ganhar novos alunos.
Israel faz maior incursão em Gaza
Israel fez nas últimas horas uma grande incursão na Faixa de Gaza. Pela primeira vez foi possível ver tanques e a infantaria do Exército no território palestino.
Essa foi a maior incursão por terra que Israel realizou em Gaza desde o início dessa guerra. Cerca de mil soldados contaram com o apoio de tanques e outros veículos blindados.
A operação tem vários objetivos. Além de destruir pontos de operação do Hamas, serve também para saber se há minas terrestres e o que as tropas israelenses devem enfrentar quando acontecer a invasão maciça no enclave palestino.
A madrugada foi um pequeno prenúncio do que está por vir. Um conflito em meio as ruínas, com túneis subterrâneos, com a presença de civis e com intensa troca de tiros.
Repercussão da guerra na Europa
A Europa tem escolhido muito bem as palavras para falar sobre a guerra. Existe o apoio diplomático a Israel, mas também o medo do continente ser arrastado para outra guerra.
Ao contrário da guerra entre Ucrânia e Rússia, a população europeia está muito mais polarizada quando o assunto é Israel e Palestina. Nas últimas semanas, foram diversas manifestações Pró-Palestina em cidades como Londres, Paris e Berlim.