No Oriente Médio, as tropas israelenses ampliaram a invasão no norte do território palestino da Faixa de Gaza, incluindo o cerco à cidade de Gaza.
Israel domina o céu de Gaza. O Hamas não tem aviões ou helicópteros. Com o caminho livre, os bombardeios têm sido fundamentais na estratégia militar do país para o avanço das tropas por terra.
O objetivo de Israel é avançar pelo norte - e também dividindo o território entre norte e sul, montando um cerco pra encurralar o inimigo.
Segundo o exército israelense, a linha de defesa do Hamas foi quebrada, e as tropas estão se aproximam da cidade de Gaza - a maior do enclave palestino.
A missão também é resgatar de 240 reféns, entre israelenses e cidadãos de outras 28 nacionalidades.
O sucesso militar vem acompanhando de um enorme rastro de destruição. O campo de refugiados palestinos de Jabalia foi atacado pelo terceiro dia consecutivo. Um outro campo de refugiados, chamado Bureji, também foi bombardeado. Israel diz que o alvo são comandantes do Hamas, mas o número de civis mortos passa das dezenas, segundo os palestinos.
O clima é tenso também na fronteira com o Líbano. Nesta quinta-feira (2), diversos foguetes foram lançados contra Israel. A cidade de Kiryat Shmona foi atingida por foguetes de um braço do Hamas no Líbano e duas pessoas ficaram feridas.
A resposta veio com a destruição de pontos de operação do Hezbollah. O líder do grupo, Syed Hassan, marcou um anúncio para sexta-feira (3). O que poderia ser uma declaração oficial declarando guerra contra Israel.
Líderes europeus já deixaram claro que não vão tolerar nenhum apoio ao Hamas, que é considerado grupo terrorista pela União Europeia e Reino Unido. A Alemanha decidiu banir o grupo chamado Samidoun, que apoia a causa palestina, mas que também celebrou nas ruas de Berlin o ataque que aconteceu no dia 7 de outubro.