O Irã rejeitou os apelos dos Estados Unidos e países europeus para não atacar Israel. O país persa prometeu vingança pelo assassinato do chefe político do Hamas em Teerã.
O Ministério das Relações Exteriores do Irã disse que os pedidos da Casa Branca e dos governos europeus da França, Alemanha e Grã-Bretanha contradizem o direito internacional.
E afirma que não precisa de autorização para responder ao seu arqui-inimigo, Israel, a quem acusa de ter assassinado o líder do Hamas Ismail Haniyeh.
O alerta é máximo para as forças israelenses, que já estão a postos para um ataque a qualquer momento.
Uma distância de pouco mais de 2000 quilômetros e três países separam Irã e Israel. Especialistas dizem que os mísseis devem ser a principal estratégia ofensiva.
E nisso as forças de Teerã estão bem servidas. O país tem um arsenal de mais de três mil mísseis balísticos de curto e médio alcance e uma tecnologia única de drones militares.
Só um acordo de cessar-fogo em Gaza pode impedir que o Irã ataque Israel. Na quinta-feira serão retomadas as conversas entre Israel e o Hamas. Se não houver progressos nas negociações, o exército iraniano estaria pronto para atacar.
O Hamas quer seguir o plano sugerido por Joe Biden, com troca de reféns e prisioneiros, trégua e uma etapa posterior para o fim da guerra. O jornal The New York Times disse que Israel fez cinco novas demandas que estão atrasando as negociações.
As tropas israelenses seguem avançando em Gaza. E dizem ter matado mais de 100 membros do Hamas nas últimas 24 horas. O grupo extremista fez o primeiro contra-ataque em meses. Lançou foguetes contra Tel Aviv. Todos caíram no mar.