O Irã acusou Israel de matar com um míssil de precisão o líder político do Hamas, Ismail Haniyeh. Ele estava na capital iraniana para participar da posse do novo presidente do país e, após o ataque, o Irã prometeu vingança contra Israel.
O líder supremo do país, o Aiatolá Ali Khamenei, chamou o ataque de criminoso e terrorista, prometendo uma resposta dura. Sem confirmar ou negar o ataque, Israel afirmou que o país não busca a guerra, mas que está preparado para todos os cenários.
Já Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, disse que o país deu golpes esmagadores em aliados do Irã, mas não citou a morte do chefe do Hamas. O governo dos Estados Unidos negou envolvimento no ataque, garantindo que o país não sabia da ação.
Ismail Haniyeh morava no Catar e era considerado um 'diplomata do Hamas', participando das negociações para um cessar-fogo. Com perfil moderado, mas a favor de ataques de Israel, Haniyeh foi flagrado comemorando o atentado de sete de outubro, quando 1,5 mil judeus foram mortos na invasão do Hamas.
A morte de Ismail Haniyeh termina com a perseguição do Estado de Israel contra ele. O país já havia matado 60 parentes de Ismail. Na Faixa de Gaza, homenagens foram colocadas nos escombros da casa onde morava.