Investigações apontam para seita familiar no caso Djidja Cardoso

A polícia suspeita que a morte da ex-sinhazinha foi causada pelo uso excessivo do medicamento

Rubia Cassol

Polêmicas e denúncias começaram a surgir após a morte de Djidja Cardoso. Vídeos em que ela aparece debilitada circularam pelas redes sociais. 

Na quarta-feira, o Tribunal de Justiça do Amazonas decretou a prisão preventiva de cinco pessoas: Ademar Farias Cardoso, Cleusimar Cardoso Rodrigues, irmão e mãe de Djidja, Veronica da Costa Seixas, Claudiele Santos da Silva e Marlisson Vasconcelos.

Os três eram funcionários do salão de beleza da família de Djidja. Cleusimar e Ademar Neto são suspeitos de liderar uma seita denominada de "pai, mãe, vida", que usava alucinógenos de forma ilícita.

Djidja era um dos alvos da investigação pela compra e distribuição ilegal de cetamina. A polícia suspeita que a morte da ex-sinhazinha foi causada pelo uso excessivo do medicamento.

Na seita, Ademar se dizia Jesus. Cleusimar seria maria e Djidja, Maria Madalena, fazendo alusões às divindades. Ademar também é investigado por estupro e causar o aborto de uma ex-companheira, obrigada a usar a drogas e participar dos rituais.

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