Uma investigação do Jornal da Band no Oriente Médio descobriu o QG financeiro de um traficante brasileiro que é dos criminosos mais procurados do mundo.
As principais pistas sobre o esquema de lavagem de dinheiro de um dos criminosos mais procurados do mundo sugiram em um dos lugares mais ricos do planeta.
Sergio Roberto de Carvalho, ex-major da PM do Mato Grosso do Sul, continua driblando as autoridades.
O megatraficante também é procurado nos Emirados Árabes. A investigação da Polícia Federal descobriu que ele usava uma empresa em Dubai e conta bancária aberta no país do Oriente Médio para a compra de imóveis com o dinheiro do tráfico internacional de drogas.
O braço direito dele no exterior, Marcelo Maghenzani, mantinha um escritório em uma das regiões mais valorizadas de Dubai. Lá ele controlava gastos com cartões de crédito do traficante, viagens de avião e reserva de hotéis. Ele também providenciava documentos falsos quando o major usava o nome de Paul Wolter e até comprou um avião de R$ 400 mil.
O esquema foi descoberto com o monitoramento de e-mails de uma empresa aberta nos Emirados Árabes e Marcelo foi detido durante operação policial em Dubai.
De acordo com a investigação, o esquema ainda envolve uma brasileira, que está na lista de pessoas procuradas pela Interpol.
Segundo a polícia, ela é mulher do major e estavam juntos pelo menos até 2020, quando uma troca de mensagens apontou que os dois tiveram covid e se isolaram juntos.
Apesar da caçada internacional, a quadrilha do major Carvalho agora está sendo investigada por lavar dinheiro no Brasil por meio de redes de lojas de moda masculina.