Internação compulsória volta ao debate após novos confrontos na cracolândia

Nesta terça-feira (10), cenas de violência foram vistas em confrontos entre guardas e usuários de drogas no centro de São Paulo

Por Lucas Jozino

A terça-feira foi mais um dia de confrontos na região conhecida como cracolândia no centro de São Paulo. Quem passou pelo local viu cenas de violência entre guardas e usuários de drogas. Pontos de ônibus foram depredados.

A guarda civil metropolitana dispersou os usuários de drogas que ficam aglomerados na Praça Princesa Isabel desde março. Em dois meses, foram realizadas dezenas de operações, mas sem sucesso.

No fim do dia, o movimento voltou ao normal, com usuários se aglomerando novamente no local.

Para o médico psiquiatra Ronaldo Laranjeira, o internamento compulsório, ou seja, contra a vontade do usuário, pode ser uma saída para combater o problema.

“Quando alguém precisa de uma UTI porque teve um infarto, tem que ir para a UTI. Os casos da cracolândia têm dano cerebral, psicótico. Se você deixar à vontade, você vai ficar como nós ficamos batendo cabeça. É um erro da prefeitura desconsiderar a internação voluntária”, disse.

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