Inteligência Artificial já é realidade em 40% das empresas brasileiras

Residências no Brasil também investem na tecnologia para aumentar o conforto dos moradores

Por Giba Smaniotto

O Brasil não está longe da inteligência artificial, que cada vez mais participa da rotina da população. Justamente por isso o país quer criar projetos grandiosos com a tecnologia. 

Tanto, que um estudo aponta que a I.A já é presente na rotina de 40% das empresas brasileiras. E a intenção é de exportar a tecnologia brasileira, como explica Walter Wolf, presidente da Associação Brasileira de I.A. “O Brasil está em pé de igualdade com o desenvolvimento lá fora. Existem empresas de I.A que já exportam”, avalia. 

As casas também estão automatizadas graças à inteligência artificial. Renan e Desirré Montes são um casal tecnológico. O lar dos dois tem sistema de voz, luz que acompanha o caminhar do casal e até rega das plantas automática. 

“Para mim é fundamental. Um dos pontos mais necessários é que o sistema me avisa que tenho visita na porta, funcionando como uma portaria”, conta Desirré. No mundo inteiro, em quatro anos, teremos 500 milhões de dispositivos integrados com Alexa, sistema da Amazon que até fala português e aprendeu nossos costumes. 

Para a representante Talita Taliberti, a I.A da Amazon ter aprendido a brasilidade foi essencial. “Foi a chave de sucesso para conquistar o coração dos brasileiros, que perceberam que não era uma tecnologia de fora, foi pensada para o Brasil”, afirma. 

Projetos com I.A se popularizam nas universidades

Na USP, há centenas de pesquisadores na área, que se preocupam em utilizar a tecnologia nos mais diversos setores. Um deles é em como tornar a língua portuguesa mais popular, já que a maioria dos textos processados em máquinas são em inglês, mandarim e alemão. 

“Estamos procurando trazer as ferramentas, processar textos, deixar isso disponível para a comunidade e para as pessoas desenvolverem programas que permitam o computador a entender o que se fala em português”, avalia Fábio Cozman, diretor-coordenador do centro da USP. 

O desafio também é de treinar a I.A para preservar as línguas indígenas que se falam no Brasil. “É um esforço de preservação das línguas, a gente tem um projeto aqui da computação, com a IBM, com a linguística, de desenvolver ferramentas de tradução, para facilitar aos jovens dos povos originários a aprenderem as línguas”, diz Fábio. 

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