Uma das polêmicas em torno da inteligência artificial é o uso dela na arte. Com a evolução das tecnologias, obras de arte são criadas em conjunto pela I.A e pelo ser humano. Há artistas que utilizam a ferramenta para evoluir as composições.
A facilidade e praticidade que a inteligência artificial traz pode causar até temor por parte dos artistas, já que obras podem ser feitas em pouco tempo, mas segue impressionando os mais jovens, como Alexandra dos Santos, de 13 anos. “A I.A pode ser rápida, quando a gente pergunta por algo, para pedir uma música, por exemplo”, diz.
Além do temor pela produção das artes, há também o receio sobre os direitos autorais de artistas que usam inteligência artificial para produzir. Segundo a advogada Ana Frazão, obras do tipo não podem ter direitos autorais.
“Em muitos casos a gente percebe uma parceria entre o sistema e a contribuição humana. Para além das dificuldades, sabemos que a I.A não é uma pessoa jurídica, não pode titularizar direitos ou ter direitos autorais”, pontua.
Por isso, a I.A não vem para acabar com todas as profissões. Camilly Souza, estudante da FIAP, avalia como ela incrementa o profissional. “Não veio para anular profissões, quero ajudar nessa revolução e já trabalhar na área. Quero conquistar coisas que eu precisaria conquistar com seis anos de estudo”, afirma.
Robôs cada vez mais autônomos
Com o auxílio da inteligência artificial, sistemas estão cada vez mais autônomos e robôs também. É o caso de um que já aprendeu a pintar uma casa, outro que ataca de DJ para animar uma festa e até carros que dirigem sozinhos.
Na China, o carro autônomo já é realidade nas ruas. Com dezenas de câmeras e sensores, o motorista fica seguro sem precisar colocar a mão no volante.