Inflação dos alimentos de 2025 pode ser menor que 2024, mas ainda pressionará pobres

Para 2025, a projeção do Ipea, para alimentos, é de um aumento de 5,6%, menor do que o ano anterior, mas ainda acima da inflação total

Da redação

Nos supermercados, são muitos os desejos para o ano que está chegando. O que os consumidores mais querem? Que itens alimentícios fiquem mais baratos, como batata, leite, carnes.

Os economistas projetam, para 2025, uma inflação de alimentos menor do que em 2024. Um dos principais motivos é a safra agrícola brasileira, que deve ser recorde no próximo ano. Outro fator vem do cenário internacional.

“Se a economia da China cai um pouco, e a expectativa é que continue desacelerando, principalmente se tiver essa guerra comercial com os Estados Unidos, o preço de commodities fica menos pressionado. É bom para os alimentos, no Brasil, que tem essa cotação internacional”, explicou o professor de economia Marcelo Kfoury.

Em 2024, os alimentos consumidos em casa subiram mais de 8%, quase o dobro da inflação média do país. Para 2025, a projeção do Ipea, para alimentos, é de um aumento de 5,6%, menor do que o ano anterior, mas ainda acima da inflação total.

Uma das apostas de queda é das carnes, que foram o principal impacto na inflação dos alimentos em 2024.

“Geralmente, o que subiu muito tende a cair. Então, a carne que subiu muito, nos últimos meses, pode ser que retorne porque, se a gente olhar o preço durante o ano, cresceu muito no segundo semestre e estava negativo no primeiro semestre”, analisou o especialista.

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