Índice de pontualidade do Aeroporto de Congonhas cai e passageiros reclamam de voos atrasados

Para registrar uma reclamação, a primeira coisa a se fazer é procurar uma ouvidoria da companhia aérea

Roberta Scherer

Passageiros reclamam de superlotação e atrasos no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. O terminal mais movimentado do país opera no limite da capacidade e passa por obras de ampliação. 

Filas longas, atrasos e falta de informação. No Aeroporto de Congonhas, cenas como essa tem sido rotina nos últimos dias. 

Allana viaja muito saindo de Congonhas. Na semana passada, um voo atrasou 5 horas e ela só recebeu um vale alimentação de R$ 15 pelo atraso. 

“Nas últimas semanas, a maioria dos voos extremamente atrasados, os painéis não atualizam de forma precisa, então mesmo dentro do aeroporto não garante nada.... Eles mudam de portão e não avisam, ninguém ouve”, disse ao Jornal da Band. 

Em novembro, o índice de pontualidade em Congonhas caiu. Ficou em 60% contra 70% no mesmo mês do ano passado. Na manhã desta quarta-feira (11), o terminal tinha três voos cancelados e um atrasado. Seja por problemas do aeroporto ou da empresa aérea, o consumidor tem direitos, 

As companhias aéreas têm a obrigação de oferecer assistência aos passageiros no caso de atrasos ou cancelamentos. Uma hora depois do momento em que houve problema no voo, precisa disponibilizar telefone ou internet. Duas horas depois, lanche ou vale alimentação. 

Acima de quatro horas, no caso de pernoite no aeroporto, precisa oferecer hospedagem ou transporte para casa, além de reacomodação em outro voo ou reembolso integral. 

Para registrar uma reclamação, a primeira coisa a se fazer é procurar uma ouvidoria da companhia aérea. O cliente também pode recorrer ao procon ou ao site Consumidor.gov.

A Aena, concessionária que administra o Aeroporto de Congonhas, disse que problemas com mau tempo e ajustes na malha aérea feitos pelas companhias são as causas dos atrasos e cancelamentos. E que o aeroporto passa por obras para a construção de um novo terminal com o dobro da área atual até 2028.

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