Incêndios causados por explosões de baterias em aviões aumentaram 388% desde 2015

Incidentes são causados por explosões ou superaquecimento de baterias de íon lítio

Da redação

Um alerta na aviação: o aumento de casos de incêndios em baterias de aparelhos eletrônicos. As autoridades reforçam a proibição de equipamentos como laptops e celulares despachados no compartimento de carga.

Em setembro, a explosão da bateria de um celular, antes da decolagem, obrigou todos os passageiros de um voo da Southwest Airlines a abandonar o avião. Um dos comissários de bordo orientou a descida pela escala inflável. 

Em julho, um cenário parecido forçou o esvaziamento desse voo da American Airlines, que iria de São Francisco, na Califórnia, até Miami. 

Os incidentes foram causados por explosões ou superaquecimento de baterias de íon lítio, encontradas em dispositivos como notebooks, tablets celulares e cigarros eletrônicos.

Um relatório da Agência Americana de Aviação Civil mostra que os incêndios aumentaram 388% desde 2015. São quase dois casos, em média, por semana no país. 

Baterias de íon lítio são altamente inflamáveis no transporte aéreo por causa da exposição à condições de temperatura e pressão. Apesar do risco, só há uma proibição em vigor por aqui: equipamentos eletrônicos não podem ser despachados no compartimento de carga. 

O controle de um possível incêndio seria ainda mais difícil no porão do avião 

Especialistas orientam os passageiros a manter os dispositivos carregados em até 30% para reduzir o risco de superaquecimento, além de embalá-los de forma adequada, evitando batidas que possam danificar o aparelho, outro fator que pode iniciar um incêndio. 

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