Segue o impasse entre governo e Congresso para o corte no Orçamento do Governo. As informações são de Carolina Vilela, no Jornal da Band.
O rombo previsto no Orçamento é de R$ 32 bilhões. Foram cortadas despesas obrigatórias, como a Previdência e o seguro-desemprego para engrossar o montante das emendas parlamentares.
No total, deputados e senadores vão ter cerca de R$ 48 bilhões para investir em seus redutos eleitorais. Bolsonaro tenta convencer os parlamentares a abrirem mão da verba dessas emendas, mas eles alegam que tudo foi incluso na lei com aval da equipe econômica do governo.
Se Bolsonaro sancionar a proposta, corre o risco de sua gestão ser acusada de crime de responsabilidade fiscal, o que poderia abrir brecha para um possível processo de impeachment. Porém, caso vete a proposta, vai bater de frente com a base aliada no Congresso.
Jair Bolsonaro tem até o dia 22 de abril para tomar uma decisão.
"Fazer o Orçamento não é fabricar dinheiro", critica Oinegue. Assista ao comentário do âncora do Jornal da Band: