Você é hipocondríaco? Essa condição tem a ver com saúde mental e afeta cerca de 10% das pessoas no Brasil. Quem sofre disso acredita que pode ter uma doença grave, mesmo sem nenhum sintoma. Muitos fazem diagnósticos por contra própria e se automedicam, o que é perigoso.
Às vezes, um desconforto muscular ou uma leve dor de cabeça ganham tanta importância que a pessoa adoece, mas de preocupação.
Um estudo recente, feito na Suécia, acompanhou 42 mil pessoas. Do total, 1.000 tinham transtorno de ansiedade por doença. Como consequência, tiveram problemas cardiovasculares e respiratórios.
“Muitas vezes, o próprio estresse crônico, pela liberação de cortisol, noradrenalina no organismo pode levar a alterações, por exemplo, secundárias de hipertensão”, explicou o psiquiatra Joel Rennó Júnior.
Muitas vezes, a doença é tratada com deboche e desprezo por pessoas próximas. Quem tem não entende que sofre de um problema psiquiátrico.
“Que ela procure um profissional da área de saúde mental, sem quaisquer estigmas envolvidos. A partir daí, faça-se um diagnóstico e uma abordagem terapêutica”, continuou Joel.
O tratamento é multidisciplinar, com psiquiatras e psicólogos. Também envolve a prática de exercícios físicos. Em casos mais graves, o uso de antidepressivos.