Um dia depois de Israel frustrar o ataque a míssil feito pelo Hezbollah, o grupo xiita usou as redes sociais para exibir o próprio potencial bélico. O vídeo mostra o disparo de diversos mísseis e traz apenas uma frase: “Foi deus quem lançou”.
Na última quarta-feira (25), mais de 50 pessoas morreram nos bombardeios israelenses contra o Líbano. Entre eles, o adolescente brasileiro Ali Kamal Abdallah, de 15 anos, e o pai dele, libanês de nacionalidade paraguaia.
Nesta quinta-feira (26), a morte de outra jovem brasileira foi confirmada, a de Mirna Raef Nasser, de 16 anos, natural de Balneário Camboriú. O pai dela, libanês, também morreu. O exército de Israel diz que os alvos eram redutos do Hezbollah, na periferia de Beirute.
“Não tem casa. Não sobrou nada. Eles atacaram casa de civil. Eles falam para o jornal que atacaram a base de militar. Não tem nada daquilo que eles falam. Atacaram só casa de gente pobre, trabalhador”, lamentou o tio de Mirna.
Bombardeios de Israel atingiram o sul do Líbano pelo quarto dia seguido. Os ataques já mataram mais de 600 pessoas e deixaram cerca de 3 mil feridas.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, descartou o cessar-fogo proposto por Estados Unidos e França. O plano previa a interrupção dos bombardeios por três semanas.
Ao desembarcar em Nova York, onde discursará na Assembleia Geral da ONU, Netanyahu reiterou que os ataques continuarão com força total.
Nas Nações Unidas, o presidente da Autoridade Palestina disse que o mundo inteiro é responsável pelo genocídio na região. Mahmoud Abbas pediu sanções internacionais a Israel e o fim do que chamou de "loucura" sobre o que acontece em Gaza e na Cisjordânia.