O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a dizer que o governo irá cortar gastos de até R$ 25 bilhões para cumprir a meta de zerar o déficit brasileiro.
A equipe econômica já estuda o que vai fazer este ano para poder atingir esta meta, mesmo com o presidente Lula afirmando que precisa ser convencido da necessidade de cortar gastos e que não é obrigado a cumprir metas se tem coisas mais importantes para fazer.
Haddad disse que deverá ter um bloqueio sim. "Se alguma despesa superar os 2,5%, vocês vão lembrar que a gente tem um teto que não pode ser superado. Então esse trabalho está sendo feito para verificar previdência, BPC, o que vai precisar, o que passar dos 2,5% tem que ter a contrapartida de bloqueio", indica.
Com os cortes no orçamento, o governo leva em consideração os fatores que afetam o dia a dia da população, já que mesmo dando sinal de confiança aos investidores, ajuda a deixar os produtos mais baratos e a inflação em queda. Com os preços estáveis, o PIB, os juros e a geração de emprego podem acelerar.
Enquanto o governo faz as contas, o Congresso comemora os R$ 30 bilhões em emendas parlamentares entre janeiro e julho, dinheiro que normalmente vai aos redutos eleitorais dos políticos.