A greve dos metroviários de Belo Horizonte, em Minas Gerais, completou um mês nesta terça-feira (19) e ainda não há uma previsão de retorno das atividades em escala normal.
A categoria não concorda com a decisão do Governo Federal de entregar o metrô da capital mineira para a iniciativa privada. Os funcionários temem, por exemplo, que cerca de 1,5 mil empregos sejam extintos.
Os metroviários têm ignorado uma determinação da Justiça que define que os trens funcionem em horários de maior movimento. O documento também prevê a aplicação de multa diária de R$ 30 mil em caso de descumprimento.
A Companhia Brasileira de Trens Urbanos, responsável pelo metrô de Belo Horizonte, informou que tem tomado todas as medidas judiciais e administrativas para suspender a greve.
O processo de privatização tem sido conduzido pelos ministérios da Economia e do Desenvolvimento Regional, que não se manifestaram.