Uma greve de caminhoneiros que reivindica aumento no frete formou congestionamentos pelo Paraguai, principalmente na fronteira com o Brasil.
A adesão ao movimento se estendeu por todo o país vizinho. Na capital Assunção, houve um “buzinaço” na frente da sede do governo.
Já em Ciudad Del Este, o bloqueio foi montado a 10 quilômetros da aduana, na Ponte Internacional da Amizade, que liga o Brasil ao Paraguai.
Para os caminhoneiros, a manifestação é uma forma de pressionar o governo para a aprovação de um projeto de lei que tabela o preço do frete. Isso seria uma forma dos motoristas compensarem perdas econômicas ao longo dos anos por causa do aumento de combustíveis e taxas de pedágio, por exemplo.
A paralisação afetou também caminhoneiros brasileiros. Adriano Caladino veio de São Paulo com uma carga de fraldas para entregar em Assunção. Ele está há três dias parado, com atraso no prazo, mas prefere não enfrentar os bloqueios.
“Eles não deixam passar ali mesmo. Se colocar o caminhão ali, eles erguem pedras, pauladas, quebra o caminhão ali”, relata.