Jornal da Band

Governo e Congresso discutem equilíbrio do orçamento sem precisar aumentar impostos

Projeto de orçamento de 2025 foi enviado na sexta-feira (30), sem previsão de correção na tabela do imposto de renda

Da redação

O governo federal e o Congresso discutem como equilibrar as contas sem aumentar impostos. O projeto de orçamento de 2025 foi enviado na sexta-feira (30), sem previsão de correção na tabela do imposto de renda.

É no Orçamento que o governo diz quanto espera arrecadar e como vai gastar o dinheiro no ano seguinte. Mas a proposta deixou de fora uma nova correção da faixa de isenção do Imposto de Renda, hoje bem longe dos 5 salários mínimo prometidos antes das eleições.

O Orçamento da União gera discussão no Congresso. Entre a previsão de receitas e despesas, o governo tem como meta igualar esses valores em R$ 5 trilhões e R$ 700 bilhões para alcançar o déficit zero, mas o desafio é elevar a arrecadação. 

Uma das sugestões foi aumentar a contribuição social sobre o lucro das empresas. O presidente da Câmara, Arthur Lira, criticou o possível acréscimo. 

"Qualquer aumento de impostos hoje no Congresso Nacional tem muita resistência em ser aprovado”, disse. 

Outra ideia proposta é taxar as big techs. O presidente da Comissão Mista do Orçamento, Júlio Arcoverde, disse que é preciso priorizar a boa gestão dos recursos em vez de aumentar os impostos.

Já o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, espera que Lira compreenda e ajude o governo a equilibrar as contas. 

"Esse é o grande norte. E se for preciso fazer revisão de gastos, nós vamos fazer, como já começamos a fazer. Nós vamos bloquear e contingenciar o orçamento como já fizemos”, afirmou. 

Entre os investimentos, a prioridade é a área social. São R$ 170 bilhões para o combate à fome e R$ 19,5 bi para a educação. Para as emendas parlamentares, R$ 39 bilhões, R$ 14 bilhões a menos do que nesse ano. 

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