Nos presídios do Rio de Janeiro, equipamentos defasados de bloqueio de sinal de celulares abre espaço para que criminosos cometam golpes do Pix e falso sequestro de dentro das cadeias. Foram R$ 67 milhões em apenas um ano, em golpes cometidos principalmente pela facção 'Povo de Israel', da qual 42% dos detentos do Rio fazem parte.
A Secretaria de Administração Penitenciária explicou que o equipamento utilizado atualmente nas cadeias só bloqueia o sinal 3G, além de bloquear também o entorno, causando transtornos para agentes penitenciários.
Na terça-feira (22), a SEAP informou que em duas semanas deve publicar um edital de licitação para comprar novos equipamentos para bloquear o sinal de celulares. Mas nesta quarta (23), o governador Cláudio Castro disse que não tem prazo para a licitação e que a ideia não é comprar equipamentos e sim, contratar uma empresa para bloquear celulares.
Essa ideia deve custar cerca de R$ 2 milhões. "Vamos contratar uma empresa especializada para bloquear celulares para os equipamentos não ficarem defasados", diz o governador. Nos presídios, com os equipamentos defasados, os criminosos investem em tecnologia.