Governo cria gabinete para enfrentar ações de terrorismo com mais rapidez

O objetivo é dar respostas rápidas para mobilização de forças de segurança

Por Caiã Messina

Governo cria gabinete para enfrentar ações de terrorismo com mais rapidez Reprodução
Governo cria gabinete para enfrentar ações de terrorismo com mais rapidez
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O governo Lula criou um gabinete de crise para enfrentar com mais rapidez ações de terrorismo e tentativas de golpe como as que aconteceram no fim de semana.

Logo quando chegou ao Planalto nesta terça-feira (10), Lula comentou com auxiliares que ficou impressionado com a reação de todos os poderes aos crimes praticados pelos vândalos no domingo (8).

O presidente definiu um momento em particular como "histórico": Ele, ao lado de governadores e representantes de todos os 26 estados e do Distrito Federal, além de ministros do Supremo, cruzaram a pé a praça dos três poderes ontem para ver de perto o estrago no STF. Um símbolo de união e de defesa da democracia brasileira.

A presidente do Supremo, Rosa Weber, determinou que os ministros fiquem de plantão durante o recesso para julgar ações relativas aos atos de vandalismo. O assunto será prioridade na volta dos trabalhos do STF.

Mais do que gestos, o Planalto quer resultados. Lula determinou a formação de uma espécie de gabinete de crise, coordenado pela Casa Civil. O objetivo é dar respostas rápidas para mobilização de forças de segurança, Advocacia Geral da União, ministérios, articulação com outros poderes e governadores em tudo o que envolva ações golpistas.

Senadores e deputados vão levar pessoalmente ao presidente o decreto aprovado pelo Congresso de intervenção na segurança pública do Distrito Federal. 

O texto foi votado, nesta segunda-feira (9), pela Câmara, em sessão extraordinária, e nesta manhã, pelo Senado. Apenas oito senadores votaram contra, entre eles, o filho de Bolsonaro, Flávio. A CPI para investigar quem está por trás dos atos de vandalismo já conseguiu 45 assinaturas, mas vai ficar para a próxima legislatura.

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