Governo ainda não decidiu se vai acabar com o saque-aniversário do FGTS

O saque aniversário injetou R$ 35 bilhões na economia desde 2020, quando foi criado

Filipe Peixoto

O novo ministro do Trabalho diz que a decisão de acabar com o saque-aniversário do FGTS não está tomada. Luiz Marinho irá ouvir o Conselho Curador do fundo para uma posição final.

Muita gente gostou de receber nos últimos três anos um dinheirinho extra do FGTS no mês do aniversário.

O saque aniversário injetou R$ 35 bilhões na economia desde 2020, quando foi criado. Mas agora, pode estar com os dias contados. O novo ministro do trabalho disse que pode eliminar essa modalidade e deixar apenas o saque tradicional, que libera o valor total em casos como: demissão, aposentadoria e compra da casa própria.

“Constitui uma poupança para o trabalhador na eventualidade do desemprego, para ele fazer a transição para o próximo emprego. O fundo tem um objetivo, é proteger através da poupança o trabalhador, e ser uma ferramenta para gerar empregos, a partir do investimento do fundo, investido em saneamento básico, em habitação, além de propiciar a possibilidade da casa própria, gera emprego”, disse Luiz Marinho.

Em entrevista ao Jornal da Band, Luiz Marinho explicou que ainda vai ouvir outras entidades.

“Evidente que não é canetada, nem canetada nem canelada, isso é um governo do diálogo, da negociação, de entendimento”, afirmou.

Um em cada 4 empregados que recebem FGTS escolheu o saque aniversário. São cerca de 29 milhões de pessoas. Essa modalidade de saque tem vantagens e desvantagens, tudo depende das prioridades de cada trabalhador.

No saque aniversário, o empregado tem direito de sacar, uma vez por ano, de 5% até metade do total. Mas cuidado: em caso de demissão sem justa causa, o empregado só recebe na hora a multa de 40%.

Mais notícias

Carregar mais